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A Hering é uma marca que talvez seja mais conhecida por suas roupas do que por brinquedos, mas pouca gente sabe que a empresa também fez história no Brasil com sua linha de brinquedos. Nos anos 70 e 80, a Hering se aventurou no mercado de brinquedos e jogos, aproveitando sua fama e infraestrutura para criar produtos que se destacavam pela criatividade e qualidade.

A história dos brinquedos Hering começa nos anos 70, quando a empresa decidiu diversificar suas operações e explorar o mercado de brinquedos. O que muitas pessoas não sabem é que, na época, a Hering já era um nome de peso no Brasil, conhecida principalmente por suas roupas. A decisão de entrar no mercado de brinquedos foi um movimento estratégico para alcançar novas audiências e expandir sua marca.

Um dos produtos mais vendidos da Hering foi o “Hering Play”, uma linha de brinquedos educativos que incluía desde jogos de tabuleiro até brinquedos interativos. O “Hering Play” teve uma aceitação bastante positiva entre as famílias brasileiras, que viam esses brinquedos não apenas como fontes de diversão, mas também como ferramentas educativas. Os jogos da linha “Hering Play” tinham o objetivo de estimular habilidades cognitivas e motoras das crianças, com temas que variavam de matemática e ciências a histórias e aventuras.

Entre os brinquedos mais populares da linha “Hering Play” estava o “Construtor Hering”, um kit de construção que permitia às crianças criar diversas estruturas, como edifícios e veículos, usando peças de plástico. O “Construtor Hering” era bastante parecido com outros kits de construção da época, mas se destacava pela qualidade dos materiais e pelo design inovador. Encontrar um “Construtor Hering” completo hoje é um verdadeiro achado para os colecionadores, especialmente se o brinquedo vier com a caixa original e todos os acessórios intactos.

Outro brinquedo notável da Hering foi o “Jogo do Galo”, uma versão personalizada do tradicional jogo da velha. O “Jogo do Galo Hering” tinha um design mais sofisticado e vinha com peças coloridas que atraíam as crianças. Era um jogo simples, mas que fazia sucesso por seu apelo visual e pela proposta de estimular o raciocínio lógico de forma divertida. Esse jogo, junto com outros brinquedos da linha, foi um sucesso de vendas e é lembrado com nostalgia por muitos que cresceram jogando com ele.

Nos anos 80, a Hering também lançou uma série de brinquedos voltados para atividades ao ar livre. Entre eles, o “Hering Game”, um conjunto de brinquedos para jogos ao ar livre, como frisbees e cordas de pular. Esses brinquedos eram ideais para as crianças que passavam suas tardes brincando no quintal ou no parque. O “Hering Game” era conhecido por sua durabilidade e por ser resistente ao uso constante, o que o tornava popular entre pais e filhos.

A empresa também lançou uma série de “Jogos de Tabuleiro Hering”, que incluíam versões adaptadas de clássicos como o “Banco Imobiliário” e o “Jogo da Vida”. A diferença nos jogos da Hering estava nos temas e na personalização, que muitas vezes refletiam a cultura brasileira e os interesses da época. Esses jogos eram conhecidos por suas peças e tabuleiros bem elaborados, e muitos deles ainda são procurados por colecionadores que buscam reviver a experiência de jogar com esses brinquedos.

Os brinquedos Hering se tornaram itens colecionáveis principalmente porque foram produtos de uma época específica e trouxeram um toque especial ao mercado de brinquedos brasileiro. A marca conseguiu se destacar em um mercado competitivo ao investir em brinquedos que combinavam diversão com educação, algo que ressoava muito bem com os pais da época.

Além dos brinquedos, a Hering também produziu kits educativos e brinquedos de construção, que eram muito procurados por escolas e instituições educacionais. Esses kits ajudavam a ensinar conceitos de matemática, ciências e habilidades motoras de forma lúdica e interativa. A qualidade desses kits fez com que fossem amplamente adotados e bem avaliados, o que contribuiu para a boa reputação da marca no setor de brinquedos.

Com o tempo, a Hering acabou saindo do mercado de brinquedos e se concentrando novamente em seu core business de roupas e moda. No entanto, os brinquedos que a empresa produziu ainda são lembrados e valorizados por muitos. A nostalgia associada a esses brinquedos faz com que sejam itens procurados em feiras de colecionadores e eventos especializados.

Para os colecionadores de brinquedos antigos, encontrar itens da Hering é sempre uma emoção. Os brinquedos da marca têm um valor sentimental e histórico, refletindo uma época em que a empresa se aventurou com sucesso no mercado de brinquedos. A busca por brinquedos Hering pode levar a achados inesperados, como jogos completos, kits de construção e até mesmo brinquedos ainda na embalagem original.

Os eventos de colecionadores e feiras de brinquedos antigos são lugares onde os entusiastas dos brinquedos Hering podem se encontrar e trocar informações, bem como negociar e comprar itens raros. Muitas vezes, esses encontros são uma oportunidade para relembrar a infância e compartilhar histórias sobre os brinquedos que marcaram época.

A Hering deixou uma marca significativa no mercado de brinquedos no Brasil, mesmo que por um período relativamente curto. Seus produtos são lembrados com carinho e continuam a ser itens de colecionador apreciados por sua qualidade e criatividade. Para aqueles que cresceram brincando com os brinquedos Hering, eles representam uma parte especial da infância, e para os colecionadores, são peças valiosas que ajudam a contar a história dos brinquedos no Brasil.

A Guaporé Brinquedos, também conhecida como Brinquedos Guaporé, é uma das empresas que marcou a infância de muita gente no Brasil, principalmente nas décadas de 60, 70 e 80. Embora não tenha atingido o mesmo nível de popularidade de marcas gigantes como a Estrela ou a Grow, a Guaporé conseguiu se destacar por criar jogos de tabuleiro e brinquedos que até hoje são lembrados com carinho por quem viveu aquela época.

Fundada no final da década de 1950, a Guaporé teve seu auge nas décadas seguintes, quando começou a lançar uma série de brinquedos que se tornaram muito populares. Entre os principais produtos da empresa estavam os jogos de tabuleiro, muitos deles educativos, e brinquedos que estimulavam o desenvolvimento cognitivo das crianças, além de proporcionar muita diversão.

Um dos produtos mais conhecidos da Guaporé é o jogo “Detective”. Lançado nos anos 70, ele era uma espécie de jogo de investigação, onde os participantes tinham que desvendar crimes, analisando pistas e interrogando personagens fictícios. O jogo foi um sucesso entre as crianças da época, principalmente por trazer uma proposta diferente e que estimulava o raciocínio lógico. “Detective” se tornou um clássico do catálogo da empresa e, até hoje, encontrar uma cópia completa, com todos os acessórios e cartas originais, é motivo de grande felicidade para colecionadores.

Outro jogo muito popular da Guaporé foi o “Stop”, também lançado nos anos 70. O “Stop” tinha uma dinâmica mais simples, mas não menos divertida: as crianças precisavam preencher rapidamente uma série de categorias (nome, cidade, animal, etc.) com palavras que começassem com determinada letra. O jogo exigia rapidez e criatividade, além de ser uma ótima forma de aprender novas palavras. Versões mais antigas do “Stop” da Guaporé são itens raros e valiosos, e muitos colecionadores buscam essas edições para relembrar a infância e enriquecer suas coleções.

Já na linha de brinquedos, a Guaporé também produziu alguns clássicos. Um dos mais conhecidos é o “Oficinas”, uma espécie de kit de construção onde as crianças podiam montar miniaturas de máquinas e veículos, como caminhões e guindastes. Esses kits eram feitos de metal e plástico, e incluíam peças que se encaixavam para formar as mais diversas estruturas. Era o tipo de brinquedo que fazia as crianças passarem horas montando e desmontando, estimulando a criatividade e as habilidades motoras.

Além de brinquedos e jogos, a Guaporé também era conhecida por seus kits educativos. Um dos mais populares foi o “Brinca de Médico”, lançado nos anos 80, que trazia uma série de instrumentos médicos em miniatura, permitindo que as crianças simulassem consultas e cuidados de saúde. Embora simples, esses kits tinham um apelo muito grande, principalmente entre as crianças que sonhavam em ser médicos ou enfermeiros quando crescessem.

Outra linha de produtos que fez bastante sucesso foi a de brinquedos para atividades ao ar livre, como o famoso bambolê e a corda de pular, ambos feitos pela Guaporé. Esses brinquedos, apesar de simples, eram extremamente populares entre as crianças da época, que passavam horas brincando no quintal ou nas ruas com eles.

O auge da Guaporé coincidiu com um momento em que as famílias brasileiras começavam a ter mais acesso a brinquedos, e a empresa soube aproveitar isso muito bem, criando produtos que eram acessíveis e ao mesmo tempo duráveis. Muitos dos brinquedos da Guaporé foram feitos para resistir ao tempo, e por isso, hoje em dia, ainda é possível encontrar exemplares em ótimo estado de conservação, o que os torna ainda mais valiosos para colecionadores.

Os jogos e brinquedos da Guaporé também se tornaram itens de colecionador. Muitos desses brinquedos, especialmente aqueles lançados nas décadas de 70 e 80, são considerados raridades hoje em dia. Isso porque a produção desses brinquedos foi descontinuada no final dos anos 80, e encontrar exemplares completos, com todas as peças, caixas originais e manuais, é uma tarefa difícil. O mercado de colecionadores valoriza muito esses itens, especialmente os jogos de tabuleiro que marcaram época.

Alguns jogos da Guaporé que se tornaram raridades incluem edições especiais de jogos educativos e kits de ciência, como o “Laboratório Químico”. Esse jogo permitia que as crianças fizessem experiências simples com materiais seguros, simulando um verdadeiro laboratório em miniatura. Embora já não seja mais fabricado, o “Laboratório Químico” é lembrado por muitos e é um item altamente procurado por colecionadores.

Os fãs da Guaporé são bastante saudosistas e ativos em fóruns e redes sociais, onde compartilham histórias e fotos dos brinquedos que marcaram suas infâncias. Existe um nicho de mercado de colecionadores que valoriza muito esses brinquedos, e eventos de troca e venda de brinquedos antigos costumam ter sempre alguém em busca de um exemplar raro da Guaporé. Hoje em dia, encontrar um jogo “Detective” completo, por exemplo, é considerado um grande feito, especialmente se estiver em bom estado de conservação.

Uma das principais polêmicas envolvendo os brinquedos da Guaporé foi em relação aos jogos educativos que incluíam experimentos químicos. Alguns pais e educadores se preocupavam com a segurança de certos kits, apesar de a empresa garantir que eram totalmente seguros. Isso não impediu que esses jogos fizessem muito sucesso entre as crianças, que adoravam a ideia de brincar de cientista.

Embora a Guaporé não tenha sobrevivido à competitividade crescente do mercado de brinquedos nos anos 90, seu legado permanece vivo na memória daqueles que cresceram com seus produtos. Muitos brinquedos e jogos da Guaporé são hoje lembrados com carinho e continuam a circular entre os colecionadores, que veem nesses objetos muito mais do que simples itens de uma época passada: eles são símbolos de uma infância cheia de diversão e criatividade.

Hoje em dia, encontrar brinquedos e jogos da Guaporé em bom estado é um desafio, mas eles continuam a aparecer em feiras de colecionadores e em sites de leilão. Para quem viveu a época ou para colecionadores que buscam peças raras da história dos brinquedos no Brasil, os produtos da Guaporé são itens valiosos e cheios de nostalgia.

A Revista Manchete foi uma das publicações mais importantes e influentes da história do jornalismo brasileiro. Criada por Adolpho Bloch, a primeira edição foi lançada em 26 de abril de 1952. A revista nasceu como um veículo de informação que buscava trazer para o Brasil um conteúdo sofisticado, variado e com uma estética arrojada. Com reportagens ricas em detalhes, imagens de alta qualidade e uma abordagem que cobria desde política e economia até cultura e entretenimento, a Manchete se tornou rapidamente uma referência nas bancas de jornal do país.

A ideia de Adolpho Bloch era criar uma revista semanal nos moldes da Life, famosa revista norte-americana que também tinha foco em fotos impactantes e matérias bem elaboradas. No caso da Manchete, o grande diferencial estava nas reportagens fotográficas, muitas vezes capturando momentos históricos e culturais do Brasil, como a inauguração de Brasília, os carnavais do Rio de Janeiro e eventos esportivos marcantes. As capas da revista eram uma atração à parte, muitas vezes estampando personalidades da música, do cinema e da televisão, e até mesmo figuras políticas em momentos históricos.

Durante as décadas de 50 e 60, a Manchete acompanhou as grandes mudanças sociais e políticas do Brasil, como o desenvolvimento das cidades, o crescimento da indústria cultural e a modernização da sociedade. As edições da revista dessa época são hoje consideradas peças de colecionador, por registrarem momentos importantes e por apresentarem um conteúdo editorial e gráfico de altíssima qualidade. Encontrar exemplares antigos da Manchete, especialmente das primeiras décadas, é uma verdadeira raridade e um deleite para quem aprecia história e jornalismo.

Na década de 70, a Manchete já era uma das revistas mais lidas do Brasil. Seu conteúdo passou a abordar de forma ainda mais intensa os bastidores da política, os avanços da ciência, o desenvolvimento econômico do país e a ascensão da cultura pop. A revista também não se esquivava de temas polêmicos, trazendo matérias investigativas e cobrindo acontecimentos que marcaram o período da ditadura militar no Brasil. Essa postura a consolidou como um veículo respeitado e uma fonte de informação para as famílias brasileiras.

Além da sua abordagem jornalística, a Manchete se tornou famosa por suas seções dedicadas à cultura e ao entretenimento. A revista trazia entrevistas com artistas, resenhas de filmes, peças de teatro, discos de música e até dicas de moda. Durante os anos 80, com a popularização da televisão e o crescimento da indústria do entretenimento, a Manchete passou a dar grande destaque para a cobertura de novelas, shows musicais e celebridades. A revista oferecia aos leitores uma visão privilegiada dos bastidores desses eventos, algo que encantava tanto os fãs quanto quem queria estar por dentro das últimas novidades.

Os exemplares especiais da revista, como as edições dedicadas ao carnaval, eram aguardados ansiosamente pelos leitores. As edições de carnaval da Manchete eram especialmente conhecidas por suas fotos exuberantes das escolas de samba, dos desfiles e dos blocos de rua. Essas edições se tornaram verdadeiras peças de colecionador, registrando a história e a evolução do carnaval brasileiro ao longo das décadas. Até hoje, encontrar uma dessas revistas em bom estado é motivo de celebração para colecionadores de itens vintage.

Falando em colecionáveis, a Revista Manchete possui muitos itens que são considerados raridades. Algumas edições, como as que cobriram grandes eventos históricos, como o Golpe Militar de 1964, a inauguração de Brasília e a Copa do Mundo de 1970, são bastante procuradas por colecionadores. Além disso, capas que trazem entrevistas exclusivas com figuras icônicas, como Pelé, Elis Regina, Roberto Carlos, Ayrton Senna, entre outros, também são valorizadas. As primeiras edições da Manchete, que trazem um layout gráfico e editorial bem característico dos anos 50 e 60, são ainda mais raras.

A Manchete também lançou edições especiais ao longo de sua história, como as dedicadas à cobertura de casamentos reais, festivais de cinema e até mesmo álbuns de fotografia sobre a fauna e a flora brasileiras. Essas edições, muitas vezes publicadas com qualidade de impressão superior, acabaram se tornando peças disputadas por colecionadores. Vale destacar que algumas dessas revistas vinham com brindes especiais, como pôsteres e álbuns de figurinhas, o que as tornava ainda mais interessantes.

Durante os anos 90, com o avanço da televisão e da internet, as revistas impressas começaram a enfrentar dificuldades. Mesmo assim, a Manchete conseguiu se manter relevante por um bom tempo, ainda com reportagens de qualidade e uma diagramação que valorizava a fotografia. A revista abordava questões contemporâneas, como o início da globalização, os avanços tecnológicos e os primeiros passos da democracia após o fim da ditadura. No entanto, o desgaste da mídia impressa foi inevitável, e a Manchete acabou encerrando suas atividades em 2000, após quase cinco décadas de publicação.

Apesar de ter saído de circulação, o legado da Revista Manchete continua vivo. Ela foi responsável por registrar, de forma única, uma boa parte da história do Brasil. Suas páginas são uma fonte rica de informação para pesquisadores, historiadores e entusiastas da cultura brasileira. Muitas de suas edições foram digitalizadas e podem ser acessadas online, o que ajuda a manter a memória viva.

Hoje em dia, as edições da Revista Manchete são itens preciosos para colecionadores de revistas antigas e materiais impressos. As feiras de antiguidades e eventos de colecionadores de revistas e jornais antigos são ótimos lugares para encontrar exemplares da Manchete em bom estado. Algumas edições, principalmente as de datas marcantes e as primeiras décadas da publicação, podem alcançar valores elevados no mercado de colecionadores.

Para quem viveu o auge da revista, ter um exemplar da Manchete em mãos é quase como ter um pedaço da história. Cada edição carrega consigo o espírito de uma época, as mudanças na moda, na política e na sociedade. É uma viagem no tempo que mostra como o Brasil e o mundo foram retratados nas décadas passadas.

Se você encontrar uma edição antiga da Revista Manchete em bom estado, saiba que tem um verdadeiro tesouro nas mãos. A qualidade das fotos, a riqueza das reportagens e a diversidade dos assuntos abordados fazem da Manchete uma revista única, cujo legado ainda é celebrado por jornalistas, historiadores e colecionadores em todo o país.